A Polícia Militar de Guaíra atendeu três ocorrências de violência doméstica na segunda-feira, 29 de janeiro de 2024, envolvendo agressões físicas e verbais contra mulheres por parte de seus companheiros ou ex-companheiros. Em todos os casos, os autores das agressões não foram localizados pela PM e as vítimas foram orientadas a procurar a Delegacia de Polícia Civil para tomar as medidas cabíveis.
O primeiro caso foi registrado por volta das 14h, quando a PM foi acionada pela mãe de uma mulher que denunciou que sua filha estava sofrendo violência doméstica por parte de seu convivente. A equipe policial foi até a residência da vítima e conversou com a mulher, que relatou que nos últimos dias teve desentendimentos com o seu companheiro, que a agrediu fisicamente. Ela disse que gostaria de retornar para a casa de sua mãe, que reside em outra cidade, mas não tinha condições financeiras para isso. A PM orientou a mulher a procurar a assistência social para conseguir passagens para o destino desejado e também sobre os seus direitos em relação à situação de violência. A mulher afirmou que permaneceria no local e que posteriormente procuraria a assistência social. O agressor não foi encontrado na residência nem nas proximidades.
O segundo caso ocorreu por volta das 16h30, quando a PM foi chamada para verificar uma situação de violência doméstica. No local, a equipe policial encontrou uma mulher que informou que o seu convivente, com quem vive há dez meses, começou a ameaçá-la após uma discussão e também a agrediu fisicamente, além de quebrar alguns móveis da casa. Ela disse que não queria mais conviver com o agressor e que temia pela sua segurança e de seu enteado, um bebê de dois anos. A PM orientou a mulher sobre os procedimentos para solicitar uma medida protetiva contra o agressor e realizou buscas nas proximidades para tentar localizá-lo, mas sem sucesso.
O terceiro caso foi registrado por volta das 19h, quando a PM recebeu uma denúncia de agressão e descumprimento de medida protetiva no bairro Parque Hortência. No local, a equipe policial conversou com uma mulher que relatou que foi até a casa de seu ex-companheiro buscar seu filho e que ele a estrangulou e deu socos nela. Ela disse que tinha uma medida protetiva contra ele, mas que ela já havia sido revogada. A PM consultou os sistemas e confirmou que a medida protetiva estava revogada. A mulher foi orientada a ir até a Delegacia de Polícia Civil para realizar exame de corpo delito e registrar um boletim de ocorrência contra o agressor. O ex-companheiro não estava no local e não foi localizado pela PM.
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