Um segurança terceirizado que trabalhava na Enaex foi preso pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) por tentar vender imagens da explosão na fábrica para duas emissoras por R$ 5 mil. O homem de 27 anos foi detido na Rodovia BR-116 Regis Bittencourt neste sábado (16).
De acordo com a apuração do repórter Ricardo Vilches da RICtv ação começou após uma denúncia anônima avisando sobre a tentativa de venda. Juntamente da delação, a polícia recebeu o vídeo que o funcionário estaria buscando vender.
Nas imagens, seria possível ver os últimos momentos das nove pessoas que morreram na explosão da Enaex na última segunda-feira (12). O segurança foi detido em seu local de trabalho e encaminhado até a Delegacia de Quatro Barras.
Ao saber da prisão, a Enaex Brasil se pronunciou, repudiando a conduta do segurança. Além disso, a empresa esclareceu que as gravações oficiais das câmeras de segurança foram entregues exclusivamente às autoridades envolvidas nas investigações.
Por sua vez, a Embrasil Segurança, onde o detido trabalhava, afirma que iniciou um processo interno de investigação assim que soube do crime. A empresa afirma que o colaborador foi desligado.
Leia a nota da Enaex Brasil na íntegra:
A Enaex tem como propósito humanizar a mineração. Neste contexto, a companhia repudia veementemente a conduta isolada de um vigilante terceirizado, colaborador de prestadora de serviços de segurança subcontratada pela companhia. Este indivíduo está sendo investigado pela Polícia Civil do Estado do Paraná por tentar vender imagens do sistema de segurança da Enaex relacionadas ao acidente ocorrido no Site Quatro Barras, no dia 12 de agosto de 2025.
Esclarecemos que não compactuamos com esse tipo de atitude e atuamos de forma ativa, em conjunto com as forças policiais e com empresa de segurança subcontratada, para que este indivíduo seja responsabilizado criminalmente por seus atos, caso se confirme a denúncia.
Conforme comunicado divulgado no dia 13 de agosto, reforçamos que todas as gravações oficiais do sistema de segurança da Enaex foram entregues exclusivamente às autoridades envolvidas nas investigações do evento, e que as mesmas estão sob custódia específica da Delegacia da Polícia Civil de Quatro Barras, responsável pelo inquérito, Polícia Científica e Exército Brasileiro.
Finalmente, reiteramos que a prestadora de serviços de segurança subcontratada emitirá nota à imprensa, com esclarecimentos sobre o tema.
