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Polícia compara desaparecimento de rondonense ao caso 'Eliza Samudio'

Marechal Rondon | 02/12/2021 | 19:17 |

O delegado de Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, Rodrigo Batista, afirmou na manhã desta quinta-feira (2) que o desaparecimento da empresária Edna Storari, de 56 anos, passou a ser tratado como feminicídio.

Rodrigo comenta que o caso pode ser comparado ao de Eliza Samudio, assassinada há 11 anos. O ex-companheiro dela, o goleiro Bruno Fernandes, foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.

“Um caso de extrema gravidade que ocorreu na nossa cidade, comparado provavelmente ao caso de Eliza Samudio, do goleiro Bruno, em que o corpo não é revelado pelas partes envolvidas. Com tudo, conseguimos juntar elementos suficientes para que possamos fazer todo indiciamento dessas pessoas envolvidas.”

A investigação começou após a filha da mulher desaparecida fazer um boletim de ocorrência no dia 27 de setembro, informando que não tinha notícias da mãe havia cerca de uma semana.

Segundo a polícia, um dia após o desaparecimento da empresária, o companheiro dela que não teve o nome divulgado pela polícia, pediu a vizinhos que apagassem imagens de câmeras de segurança da região.

Ele está preso preventivamente desde o dia 7 de outubro segundo a polícia, como suspeito de homicídio e fraude processual.

Polícia cumpre mandados de busca e apreensão para apurar desaparecimento de empresária, no ParanáHomem é preso investigado por desaparecimento da companheira em Marechal Cândido Rondon

A polícia cumpriu mais três mandados de prisão e dois de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (2). O inquérito deve ser concluído em 10 dias.

Investigação

A investigação começou após a filha da mulher desaparecida acionar a polícia.

No mesmo dia, investigadores foram até a casa da mulher e questionaram o companheiro dela, que disse que a mulher tinha viajado com um casal de amigos de Guaíra, também no oeste do estado, para o Paraguai.

Na delegacia, o homem disse que a vitima não tinha levado celular e que pediu ainda para ele formatar o telefone dela.

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| Foto: Divulgação/PCPR |
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