A Polícia Federal de Guaíra divulgou, na tarde desta terça-feira (10), detalhes da operação deflagrada no início da manhã, em Guaíra e outras cidades de diversos estados.
Conforme a PF, a ação prendeu ao todo 7 pessoas, sendo 02 mandados de prisões preventivas em Guaíra, 01 em Maravilha/SC, 02 em São Paulo/SP, além de 01 preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em Orobó/PE e 01 preso em flagrante por lavagem de dinheiro.

Ainda, houve o cumprimento de 04 mandados de busca e apreensão em Guaíra, 01 em Curitiba, 01 em Vera Cruz/RS, 01 em Balneário Camboriú/SC, 04 em São Paulo/SP, 01 em Mundo Novo/MS, 02 em Goiânia/GO e 01 em Orobó/PE, com bloqueio judicial e sequestro de diversos bens e empresas dos investigados.
Durante a operação foram apreendidos, até o momento, 04 veículos, 01 aeronave (helicóptero), 03 empresas, 01 estoque de uma empresa de artigos de luxo, cuja mercadoria foi avaliada em mais de R$ 806.754,00, 01 arma de fogo – carabina cal.12 -, sem registro, quantia de R$ 230.476,00 em espécie e diversos pacotes e maços de cigarros contrabandeados a ser quantificados pela Receita Federal do Brasil.
A OPERAÇÃO

Denominada Cromo II, a operação da Polícia Federal desarticulou um esquema criminoso de lavagem de dinheiro oriunda do tráfico de armas, drogas e do contrabando de cigarros na região de fronteira do oeste Paraná.
Os indícios são de que a organização criminosa investigada utilizava distintas estratégias para dissimular e ocultar a origem do dinheiro, como negócios simulados com imóveis, criação de empresas de fachada e empresas reais com a utilização de recursos ilícitos, veículos, transportes e entretenimento.
A facilidade para acessar o dinheiro e a rápida colocação no mercado são destaques para a escolha desse meio criminoso, segundo informações policiais.

Ainda conforme a PF, a investigação que culminou na operação de hoje foi embasada por análises financeiras e patrimoniais dos investigados, os quais movimentaram mais de R$ 26 milhões entre créditos e débitos nos últimos anos. Também foram realizadas análises fiscais que permitiram reforçar as conclusões do uso de múltiplas empresas para dispersar e ocultar os ganhos ilícitos da organização.
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