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Operação da PF de Guaíra e BPFRON contra o contrabando de agrotóxicos cumpre mandadados em Terra Roxa e Palotina

Terra Roxa | 21/10/2024 | 10:23 |
 A Polícia Federal de Guaíra, com o apoio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) da Polícia Militar do Paraná, deflagrou nesta segunda-feira, (21), a Operação Circe, com o objetivo de reprimir e desarticular Organização Criminosa atuante na importação, transporte e comercialização de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai.

Foram mobilizados cerca de 40 Policiais Federais para o cumprimento de 13 mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara Federal de Umuarama/PR, sendo 8 de Busca e Apreensão e 5 de Prisão Preventiva, nos municípios de Terra Roxa/PR, Iporã/PR, Palotina/PR e Jesuítas/PR. 

Durante a operação, cinco pessoas foram presas em flagrante, com agrotóxicos, armas e munições. Três dos presos em flagrante já eram alvos de Mandado de Prisão Preventiva, realizados em Terra Roxa, Palotina, Francisco Alves e Jusuítas.

Conforme a PF, durante o cumprimento dos mandados, uma pessoa foi presa em Palotina, duas em Terra Roxa e outra em Jesuítas, todas de forma preventiva.

Os agrotóxicos proibidos eram retirados de sua embalagem original e reembalados em invólucros de outros produtos com a finalidade de ludibriar a fiscalização brasileira, sendo transportados até outros estados do país como Mato Grosso e Bahia. 

Foi possível identificar ainda elevada movimentação de valores nas transações da ORCRIM, deste modo, com o objetivo de descapitalizar a Organização Criminosa, foi determinado o sequestro de bens móveis e imóveis, além do bloqueio de contas no valor de até R$ 10 milhões, vinculadas a 4 investigados.

Os investigados responderão, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de organização criminosa e importação, comércio e transporte de agrotóxicos em descumprimento às exigências estabelecidas na legislação pertinente, com penas que podem chegar a 17 anos de reclusão, bem como pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 10 anos de reclusão por cada ação perpetrada. 
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| Foto: Polícia Federal |
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