Dois suspeitos de matar Leandro Gonçalves Costa, de 40 anos, foram presos na manhã desta quarta-feira (19), em Formosa do Oeste (PR). A Polícia Civil de Toledo (PCPR) também cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do casal, que era dono de uma Casa de Umbanda.
Segundo o delegado Alexandre Macorin, chefe da 20ª Subdivisão Policial de Toledo (20ª SDP), o crime teria sido motivado por uma briga na Casa onde eram realizadas cerimônias de Umbanda. A vítima era frequentadora do local há cerca de cinco meses.
O homicídio aconteceu entre os dias 03 e 04 de julho, na casa da vítima, no César Park, em Toledo. Leandro foi assassinado com vários ferimentos no rosto e depois teve o corpo arrastado pelo milharal, onde foi encontrado na beira da Rodovia PR-585, trecho entre Toledo e São Pedro do Iguaçu.
Uma denúncia anônima levou a polícia até o local. Os criminosos roubaram o carro, uma TV, o celular e a carteira da vítima. O carro foi localizado abandonado na Rua Santa Clara, na Vila Boa Esperança, no dia seguinte ao crime.
A investigação da polícia descobriu que os suspeitos eram próximos da vítima e se mudaram de Toledo para Formosa do Oeste logo depois do crime. Eles alugaram um imóvel para abrir uma nova Casa de Umbanda na cidade. A polícia pediu os mandados ao Poder Judiciário e apreendeu dois celulares e um tênis na casa dos suspeitos. O tênis tinha a mesma marca das pegadas encontradas na casa da vítima.
O delegado Macorin disse que as provas são fortes e confirmam as suspeitas dos investigadores. Ele lembrou que os dois contaram informalmente como o crime aconteceu e disse que o dono da Casa de Umbanda foi o autor do homicídio, sem a participação da mulher.
Ainda conforme o delegado, não sabe se o autor teve a ajuda de outra pessoa. Ele também disse que pode haver outros motivos para o crime, como algo passional, já que a vítima estaria saindo do Terreiro e isso teria causado um mal-estar nos donos.
O delegado ressaltou que depois dos depoimentos, todas as provas serão juntadas ao relatório e depois enviadas ao Ministério Público (MP) para que seja feita a acusação.
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| Foto: Plantão Toledo |
