João da Silva de Abreu, de 70 anos, morreu na manhã deste domingo (30) após sofrer uma descarga elétrica enquanto retirava o carro da garagem, na Rua Donato Félix Leite, no Jardim Panorama, em Ubiratã, no Centro Ocidental do Paraná.
Segundo a Defesa Civil, o acidente aconteceu por volta das 5h30. A vítima não percebeu que havia um fio de alta tensão caído na via e atingiu a lataria da Fiat Strada. Ao descer do veículo para verificar o que havia acontecido, João recebeu uma descarga elétrica e morreu no local.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas não conseguiu conter as chamas inicialmente, pois o local ainda estava energizado. A Copel precisou desligar a rede elétrica para que o incêndio fosse controlado. Após isso, o fogo foi apagado. O corpo da vítima foi completamente carbonizado.
A Polícia Militar informou que a nora do idoso relatou um histórico de problemas na rede elétrica. Segundo ela, meses antes, o mesmo fio havia caído e a Copel realizou uma manutenção corretiva. O local foi isolado e a Polícia Científica está apurando as causas do desprendimento do cabo e possíveis falhas na manutenção da rede.
Imagens feitas por moradores mostram uma grande coluna de fumaça durante o incêndio. De acordo com relatos, João estava sozinho em casa no momento do acidente. A esposa estava em viagem a Cascavel para visitar um familiar.
Em nota enviada ao Portal Catve, a Copel lamentou a morte do morador e informou que a rede elétrica na região apresentava condições normais de operação. A empresa confirmou que o último reparo foi feito em abril de 2023, após um raio atingir a fiação. Desde então, segundo a Copel, foram realizadas inspeções preventivas, sendo a mais recente em fevereiro de 2025, sem constatação de irregularidades.
"A companhia manifesta sua solidariedade e está em contato com familiares da vítima para prestar todo o suporte possível. As circunstâncias do acidente seguem sob análise detalhada", declarou a Copel.
Até a última atualização desta reportagem, o corpo de João da Silva de Abreu permanecia em Campo Mourão e ainda não havia sido liberado para os atos fúnebres.