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Homem é morto e tem corpo esquartejado e queimado pela esposa, em Toledo

Toledo | 22/03/2024 | 11:44 |
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu Taciana Ferreira da Silva, 49 anos, acusada de assassinar, esquartejar e queimar o corpo do marido, Edivan da Silva Almeida, 51 anos. O crime chocante ocorreu em fevereiro, no Centro de Toledo, e foi revelado pela 20ª SDP nesta sexta-feira (22/03).

Segundo a PCPR, a motivação do crime seria uma possível traição do marido. O crime aconteceu entre os dias 15 e 16 de fevereiro, mas só foi descoberto dias depois.

Ainda conforme a Polícia, a autora, que é técnica de enfermagem, ministrou o medicamento Clonazepam ao marido em bebidas alcoólicas (4 comprimidos). Ela foi trabalhar após o efeito do medicamento.

Ao retornar, encontrou o marido com pulso fraco e o deixou sem socorro. No fim da tarde, a mulher constatou a morte do marido e esquartejou o corpo com serras e martelos no banheiro.

Posteriormente, a autora queimou os pedaços do corpo na churrasqueira e descartou os restos em um saco de lixo no dia 18 de fevereiro.

A Polícia Civil descobriu o crime após colegas de trabalho de Edivan suspeitarem dos atestados médicos apresentado pela mulher para justificar a ausência do marido no trabalho. Desconfiados de falsificação dos documentos, os funcionários acionaram a polícia, que iniciou as investigações.

Em diligências, a PCPR descobriu que Taciana usava o celular da vítima para se comunicar com a família de Edivan. Inconsistências nas mensagens e na não comunicação por vídeo-chamada, como Edivan realizava com frequência, também levantaram suspeitas por parte dos familiares, que residem no nordeste do Brasil.

Ao ser questionada pela Polícia, diferentes versões da história foram apresentadas pela acusada. Entretanto, no celular dela, os policiais entraram pesquisas sobre medicamentos para assassinato e, diante das evidências, ela confessou o crime.

Ainda conforme a Polícia, a autora está presa preventivamente na Cadeia Feminina de Corbélia por 30 dias, prorrogáveis por mais 30. A PCPR de Toledo continua investigando o caso.
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| Foto: Plantão Toledo |
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