O Município de Guaíra, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), intensificou as ações de enfrentamento ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya com a instalação de armadilhas chamadas ovitrampas.
A medida segue orientações do Ministério da Saúde, conforme a Nota Técnica nº 3/2025-CGARB/DEDT/SVSA/MS, que recomenda o uso do equipamento como ferramenta estratégica para o monitoramento do Aedes aegypti e para o direcionamento das ações de controle.
No município, já foram instaladas 93 armadilhas em pontos estratégicos, como escolas, unidades de saúde e residências voluntárias. A instalação e a leitura semanal das palhetas são executadas pelo técnico Alan Marlon, sob supervisão da equipe de Vigilância Ambiental.
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As ovitrampas simulam locais atrativos para a postura de ovos do mosquito. Cada armadilha é composta por um recipiente preto com água e uma palheta de madeira, onde as fêmeas depositam os ovos. O material coletado semanalmente passa por análise, que possibilita identificar de forma precoce os bairros com maior risco de transmissão.
De acordo com a coordenação municipal de Vigilância Ambiental, o uso das ovitrampas permite concentrar os esforços das equipes de controle nos locais com maior índice de infestação, e amplia a eficácia das ações.
A Secretaria de Saúde reforça que o envolvimento da população é fundamental. A eliminação de recipientes que acumulam água em residências e terrenos continua sendo a principal forma de evitar a proliferação do mosquito.
As ações de monitoramento integram o Plano Municipal de Enfrentamento ao Aedes aegypti e terão continuidade ao longo de 2025.
Mapa de calor inica pontos de instalação das armadilhas. As cores representam a quantidade de ovos encontrados, com destaque para a vermelha, que mostra maior risco.
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| Foto: Divulgação |
