Moradores e empresas de várias cidades relataram recentemente o recebimento de mensagens suspeitas via WhatsApp, contendo arquivos compactados no formato “.zip”.
O material, enviado por números desconhecidos ou por falsos números de empresas, apresenta mensagens com textos como “Visualização permitida apenas em computadores. Caso esteja utilizando o navegador Chrome, poderá ser solicitado para ‘Manter’ o arquivo, por se tratar de um arquivo zipado.”
Para chamar a atenção e induzir aos clique, os golpistas adicionam aos arquivos .zip com vírus palavras como 'Comprovante', 'pagamento' ou 'orçamento'. Veja alguns exemplos abaixo.
Ao ser aberto, o arquivo instala vírus em celulares e computadores, possibilitando a clonagem do WhatsApp da vítima e até o acesso indevido a dados pessoais e bancários. Em outras cidades do Brasil, golpistas já conseguiram se passar pelas vítimas e aplicar novos golpes em contatos cadastrados.
Como se proteger
A Polícia Civil (PC) e especialistas em segurança digital reforçam algumas medidas de prevenção que também devem ser adotadas em Toledo:
• Atenção a arquivos suspeitos: comprovantes de Pix e outros documentos normalmente chegam em formatos como JPEG, PNG ou PDF. Arquivos compactados em “.zip” ou executáveis “.exe” podem conter vírus.
• Cheque direto no banco: em caso de dúvida, consulte a sua conta bancária pelo aplicativo oficial, sem abrir anexos recebidos por terceiros.
• Evite aplicativos de fora das lojas oficiais: não instale programas ou atualizações enviadas por mensagens ou links duvidosos.
• Ative a verificação em duas etapas no WhatsApp: esse recurso aumenta a segurança contra invasões.
• Confirme com o remetente: ao receber arquivos inesperados, mesmo de contatos conhecidos, ligue ou use outro canal para confirmar a autenticidade.
O que fazer em caso de golpe
Quem já abriu o arquivo ou teve a conta invadida deve registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) na Polícia Civil e avisar imediatamente amigos e familiares para evitar que mais pessoas sejam enganadas. A orientação é redobrar os cuidados e não compartilhar arquivos suspeitos.
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| Foto: Reprodução |
