Um grupo de funcionários que presta serviço terceirizado ao Colégio Estadual Eron Domingues, em Marechal Cândido Rondon, entrou em greve nesta terça-feira (08) devido ao atraso de salários. O pagamento desses colaboradores é de responsabilidade de uma empresa terceirizada, responsável por funcionários do núcleo de Toledo.
Desde meados de maio de 2021, quando a empresa firmou contrato com a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do Paraná (SEED), ela vinha atrasando o pagamento, mas geralmente este atraso era de sete dias. Porém, no mês de janeiro o atraso foi muito maior e a empresa sequer deu uma satisfação plausível para a situação.
A SEED diz que vem tomando as medidas necessárias para a resolução do problema. A Secretaria da Educação já havia assumido anteriormente o problema deixado pela empresa terceirizada, quitando os salários de merendeiras, serventes de limpeza e assistentes administrativos das escolas estaduais, ainda relativos ao mês de dezembro, entre sexta-feira (28) e segunda-feira (31).
Mas em função deste e de atrasos anteriores, muitos trabalhadores das escolas abandonaram suas funções, provocando uma defasagem nos educandários do Estado. A SEED informa que a reposição deve ser feita pela própria empresa que venceu a licitação para a terceirização dos serviços, uma vez que, mesmo diante dos problemas verificados, ela continua responsável por isso.
Os funcionários do Colégio Eron Domingues confirmam que há meses os salários estão sendo pagos sempre com atraso, mas que foi a partir do mês de dezembro que a situação se agravou, sendo que até hoje alguns funcionários ainda não receberam. De acordo com os grevistas, essa situação se repete em outros colégios também.
Esses funcionários ressaltam que não têm a intenção de prejudicar os alunos, apenas reivindicam o direito de receber seu pagamento em dia, e pedem que tudo seja resolvido o mais rápido possível.
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