Uma operação conjunta da Polícia Civil do Paraná (PCPR) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), com apoio da Polícia Militar (PM), deflagrada nesta terça-feira (17), tem como alvo Toledo e outras 11 cidades do Paraná, além de Mairinque (SP), em um esforço para desarticular duas organizações criminosas envolvidas em tráfico de drogas e roubo de cargas.
A ação, que mobiliza 150 policiais, cumpre 19 mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão. Os policiais têm a missão de cumprir 19 mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão em Francisco Beltrão, Marmeleiro, Renascença, Santo Antônio do Sudoeste, Dois Vizinhos, Quedas do Iguaçu, Toledo, Pato Bragado, Cascavel, Ubiratã, Medianeira e Curitiba, além de Mairinque, no estado de São Paulo.
As investigações revelaram que uma das organizações utilizava caminhões de uma empresa de transportes para transportar drogas do Oeste do Paraná, incluindo Toledo, para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A quadrilha camuflava os entorpecentes em meio a cargas lícitas para despistar as autoridades.
Durante a investigação, que resultou na operação desencadeada hoje, a polícia apreendeu mais de seis toneladas de maconha, 65 kg de crack e quase 240 kg de skunk, totalizando um prejuízo estimado em R$ 14 milhões à organização criminosa. Um dos líderes da quadrilha, foragido do Rio Grande do Sul e condenado a diversos anos de prisão, foi preso em Francisco Beltrão, onde vivia com identidade falsa.
Além das prisões e apreensões, a operação também visa atingir o patrimônio das organizações criminosas, com o bloqueio de contas bancárias de 23 pessoas físicas e sete empresas.
Ainda segundo a PCPR, além do tráfico de drogas, outra organização criminosa atuante no roubo de cargas ilícitas foi identificada. Utilizando rastreadores clandestinos, os criminosos monitoravam os caminhões para roubar mercadorias.
As autoridades ressaltam que a cooperação entre a PCPR e a PRF foi fundamental para o sucesso da operação, que resultou no desmantelamento de duas grandes organizações criminosas.
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| Foto: PCPR |
