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BPFRON divulga nota sobre caso com homem refém e três indígenas baleados, em Guaíra

Guaíra | 11/01/2024 | 11:46 |
O BPFRON -  Batalhão de Polícia de Fronteira divulgou uma nota a respeito do caso registrado na noite de quarta-feira (10), em Guaíra, que terminou com três indígenas feridos à tiros e um homem feito de refém, que ficou ferido.

Segundo o BPFRON, após o acionamento das equipes para a ocorrência, os policias foram atacados pelo indígenas com arcos, flechas e pedras, que foram apreendidos pelos policiais. 

Durante o atendimento da ocorrência, os policiais do BPFRON foram informados que três indígenas foram baleados e encaminhados por meios próprios para a UPA. Posteriormente, os três foram transferidos para Toledo.

Após um período de negociação, os policiais conseguiram adentrar no assentamento e encontraram um homem amarrado e ferido, que era feito de refém. Ele foi liberto e socorrido pelo SAMU. Os indígenas alegaram aos policiais que pegaram a primeira pessoa para vingar o ataque a tiros contra a tribo, mesmo ele não sendo o responsável pelos disparos.

As flechas e facões foram apreendidos pelo BPFRON e encaminhadas à Polícia Federal, que investiga o caso. 

Confira a nota do BPFRON na íntegra:

PMPR
CME
BPFRON

Instituições envolvidas: BPFRON.

Fato: Sequestro, tortura e cárcere privado. 
Data: 10/01/2024
Horário: 21:00
Local: Guaira-Pr


No Âmbito da Operação Protetor, equipes do Batalhão de Polícia de Fronteira – BPFron, receberam informação de um masculino de que sua mãe e seu pai haviam sido tomados de reféns por um grupo de indígenas. No local as equipes foram recebidas por grupos de indígenas armados com arcos e flechas, facões e muita hostilidade, onde foram disparadas algumas flechas  e pedras contra a equipe, nenhum policial foi ferido e as flechas foram recolhidas pela equipe. Os policiais foram informados que tres indígenas haviam sido vítimas de arma de fogo e que dois deles teriam sido encaminhados à UPA de Guaíra para atedimento, enquanto ao fundo eram ouvidos gritos de socorro e muita gritaria. Após intensas negociações com a responsável pela invasão do local, foi permitido que as equipes adentrassem o assentamento para possìvel atendimento e encaminhamento do indígena ferido ao pronto socorro, e nesse momento foi constatado que havia um masculino amarrado e bastante ferido, e ao ser questionada à responsável, a mesma informou que havia pego a primeira pessoa que encontraram para que fosse vingado o ataque que a tribo sofreu, mesmo não sendo o responsável pelos tiros. Ainda sob muita hostilidade e ameaças os policiais conseguiram libertar o refém e encaminhá-lo ao atendimento médico, porém o indígena ferido, que continha um ferimento no rosto, não aceitou ser encaminhado a UPA. Próximo ao local da invasão foi encontrado a casa que reside o masculino que foi feito de refém, onde se encontrava duas pessoas, muito assustados, que relataram que sua casa tinha sido invadida por um grupo de indígenas armados com facões, flechas e porretes que atacaram um dos moradores da casa com socos e chutes ameaçando com as armas portadas pelos mesmos. No local havia um arco e flecha , três facões e uma lança adornada, que também foram recolhidos pela equipe policial e todo material, incluindo as flechas disparados contra a equipe foram encaminhados a Delegacia de Polícia Federal de Guaíra.
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| Foto: BPFRON |
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